Education Technology

Programar o TI-Innovator™ Rover inspira alunos finlandeses e portugueses em intercâmbio

Posted 24 June 2020 by Carlos Coelho

A programação e a tecnologia TI estiveram no centro de uma viagem de intercâmbio, bem-sucedida, de alunos finlandeses à Escola Secundária de Ermesinde, em Portugal. Alunos portugueses e finlandeses trabalharam lado a lado na programação das suas calculadoras TI-Nspire CX, sendo também capazes de dar instruções ao veículo robótico Rover, para que este seguisse um percurso usando um sensor de distância para evitar obstáculos.

Praticar STEM na escola
A ideia do programa de intercâmbio remonta ao evento Sharing Inspiration, em Bruxelas, organizado pela Texas Instruments em 2019, onde os professores Raul Aparício, de Portugal, e Johanna Parvinen, da Finlândia, se conheceram. “Johanna mostrou interesse em participar no programa de intercâmbio, por isso criamos uma série de workshops focados na tecnologia mais recente da Texas Instruments, o TI-Innovator Hub e o TI-Innovator Rover”, diz Raúl, professor na Escola Secundária de Ermesinde. O evento ocorreu pouco antes do bloqueio devido ao Covid-19 e ambos valorizam a ideia dos seus alunos trabalharem juntos a nível internacional. “Desta forma, eles conhecem alunos estrangeiros e têm contacto com uma língua diferente”, explica Johanna. "Trabalham juntos em atividades científicas e verificam como pessoas de diferentes países praticam STEM."

Treino mental
Os alunos disseram que aprenderam muito durante o intercâmbio, principalmente quando se tratava de colocar a tecnologia em prática. “Geralmente, quando fazemos um cálculo, tudo o que vemos é, na melhor das hipóteses, um gráfico”, diz Kelpo Koivaara, um dos alunos finlandeses que participaram do programa. "Mas aqui, com base nos nossos próprios cálculos, conseguimos ver realmente um veículo em movimento!"

"Sinto-me um privilegiado porque acho que não há muita gente que possa participar num projeto como este", diz Hugo Magalhães. "Este tipo de workshops proporcionam-nos um tipo de treino cerebral que as aulas normais não nos dão, porque estimulam outras partes do nosso cérebro. Foi muito gratificante e aprendi muito. Foi também uma experiência valiosa partilhar tudo com alunos de outra cultura."



Pareciam férias
Além de aprenderem aplicações práticas de matemática e alguma programação, os alunos de intercâmbio puderam conhecer melhor colegas de outras origens. “De certa forma parecia que estávamos de férias, mas na escola a fazer projetos especiais fora do currículo”, diz Kelpo. "E trabalhar com os alunos portugueses foi divertido." A aluna portuguesa Mariana Rocha também vê um bónus adicional. "Aprender sobre diferentes culturas é importante, por isso passamos a aceitar melhor os outros", diz ela.

A Tecnologia como um suporte para a aprendizagem
Os professores também acharam positivo o processo de aprendizagem pelo qual os alunos passaram. "Acho que os alunos aprenderam novas formas de pensar", disse Raúl. “Em vez do processo formal de aprendizagem através de um livro, foram desafiados a aplicar a matemática de uma maneira totalmente diferente. Outra vantagem é que eles percebem que a tecnologia é um suporte para a aprendizagem, que não resolve o problema sozinha e que a sua contribuição é importante.”

Resolver problemas a experimentar
O professor Paulo Monteiro acredita que os alunos progrediram em diversas áreas, principalmente em termos de solução de problemas por experimentação. "Eles aprimoraram o seu conhecimento de algoritmos, programando e aplicando isso a conceitos matemáticos usando a calculadora e o Rover", disse ele. Johanna também está satisfeita com os resultados. "Acho que eles avançaram muito na programação do Rover e do Innovator Hub", disse ela. “Na Finlândia, não focamos muito na programação, pois ela ainda não está integrada no currículo de Matemática. Mas acho que será integrado em breve. ”

Programação em Python: o caminho a percorrer
Tanto professores como alunos veem a programação como uma competência importante a ser aprendida na escola e esperam poder programar em Python, uma nova funcionalidade integrada na tecnologia TI. "a programação é um meio por excelência de aprendizagem e em particular de aprendizagem matemática.", diz Raul. “Desde cedo que pretendo mostrar aos alunos a tecnologia como suporte e também a tecnologia como tendo os seus defeitos. Eu definitivamente gostaria que minha escola valorizasse mais o ensino da programação.” Paulo acha que a mudança para o Python trará mais vantagens. “Eu acho que com o Python podemos ter mais liberdade de programar e utilizar mais sensores." diz Paulo.

Felizes com Python
Se tivesse opção, muitos dos alunos começariam hoje com Python. “Gostaria que fosse possível programar em Python com a calculadora”, diz Pedro Ramalho. "Isso tornaria as coisas muito mais fáceis." Kelpo, o participante do intercâmbio finlandês, que não estudou programação na escola, diz acreditar que seria divertido integrar a programação no currículo da sua escola. Hugo já tentou aprender Python. "Há muito que aprender", diz ele. "E acredito que investir na calculadora para permitir a programação em Python é definitivamente uma boa opção." Mariana já teve contacto com Python e está satisfeita com a sua integração na tecnologia TI. "É uma linguagem de nível superior que é mais fácil de entender e ler", ressalta. "Isso simplificará a programação com a calculadora!"

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